terça-feira, 9 de abril de 2019

Infância - ou nossa Criança Interior

Mas o que minha infância tem a ver comigo hoje? TUDO!
Tudo é ENERGIA!

Mesmo antes de sermos gerados há um padrão familiar formado.
E desde a concepção já estamos exercendo trocas energéticas. Tudo o que nossa mãe sentiu durante a gestação foi transmitido para nós, tanto os sentimentos positivos quanto os negativos. E acabamos absorvendo como sendo nossos próprios sentimentos. É uma troca profunda.
Dificilmente uma mulher passa a gravidez sem um momento de emoções e sentimentos ruins ou conflitantes: um acidente, um trauma, a perda de alguém querido, o noticiário, os medos e inseguranças de se tornar mãe, o contexto em que ela vive durante esse período, podem trazer instabilidade neste momento.

Trazemos toda essa carga para nossa infância e, se durante essa fase não tivermos carinho, atenção, acolhimento, podemos ter, no futuro, uma CRIANÇA INTERIOR machucada e ferida. Isso só piora se passarmos por momentos traumáticos, como abusos físicos ou verbais, se formos tratados com agressividade ou desprezo. Essas situações geram feridas emocionais profundas e vão afetar, principalmente a forma como nos vemos.

Não é difícil que na fase adulta, olhemos o mundo pelos olhos dessa nossa criança interior que requer cura e acolhimento. Podemos estar vivendo padrões de mágoas e ressentimentos que nem são nossos ou, pior, as rédeas da nossa vida que deveriam estar nas mãos de alguém maduro, estão nas mãos de uma criança. Por isso, muitas vezes somos extremamente sensíveis aos atos das outras pessoas e ficamos chateados com frequência ou revidamos com raiva. Sentimos tristeza com facilidade e continuamos em estado de medo e insegurança. Esses padrões mentais, emocionais, sentimentais e energéticos quando perduram por muito tempo podem acarretar doenças físicas ou dificuldades de relacionamentos seja no campo amoroso, familiar ou profissional, pois tendemos a projetar no exterior aquilo que temos dentro de nós, quase sempre nos colocando na posição de vítimas, procurando justificativas para fugir de nossas RESPONSABILIDADES ou nos culpando por tudo.

POR QUE É IMPORTANTE CUIDAR DA CRIANÇA INTERIOR?

Quando nossa criança interior está sadia e em seu devido lugar, ela nos traz leveza na VIDA!
Conseguimos enfrentar os desafios de maneira produtiva e adquirimos crescimento através das experiências de uma forma saudável.
Conseguimos nos divertir mais! Sonhar mais! Desenvolvemos a autoconfiança e elevamos nossa autoestima, consequentemente nos valorizando.
Mas o mais importante: deixamos de ferir outras pessoas!

É POSSÍVEL CURAR A CRIANÇA INTERIOR?

Sim! Com o auxílio das Terapias Integrativas e Complementares ou como popularmente é conhecida, Terapias Holísticas, é possível!
Atualmente podemos utilizar diversas técnicas, mas eu acredito que, começando pelo Reiki, as ferramentas mais adequadas chegam até nós naturalmente.

O Reiki é capaz de atuar além do tempo presente levando cura ao nosso passado pessoal desde a infância e gestação até nossas relações familiares machucadas, mudando nossa energia e padrões no presente e, com isso, alterando nosso futuro, pois não há limitações para essa ENERGIA de puro Amor e Luz.

Assumindo as rédeas da nossa vida em nossas mãos amadurecemos! Tornamo-nos responsáveis por nossos atos e deixamos de carregar aquilo que não é nosso. Sem pesos desnecessários, tornamo-nos LIVRES e entramos em estado de harmonia e equilíbrio, restaurando a saúde física, emocional, mental, vibratória e espiritual.Tendo o conhecimento podemos fazer as melhores escolhas.

Isso é qualidade de vida e INTELIGÊNCIA VIBRACIONAL!


Um abraço,
Silvia Mirabal
Terapeuta
💚🙏

As áreas da nossa vida

Dentre os muitos EUs que nos compõem, esses são os que mais nos afetam:


E é necessário que estejam em equilíbrio e harmonia para que consigamos desempenhar bem cada um.

Separar um momento para cuidar de cada esfera é extremamente saudável! 
E quando estivermos vivenciando cada parte, estejamos PRESENTES! Não somente no corpo, mas de forma inteira, com atenção e consciência.




Qual nossa formação energética?




Não somos somente corpo e espírito 👆😁🙌




Também temos nossos centros de energia, os Chakras.

Os sete principais são (de baixo para cima):

  • Básico
  • Umbilical
  • Plexo Solar
  • Cardíaco
  • Laríngeo
  • Frontal
  • Coronário

Estou em uma viagem

Imagem: https://www.jyu.fi/en/congress/childhood2018
Desde cedo conheci as dores!
Dores emocionais e físicas.
Tinha poucas recordações de minha infância e, essas poucas, em sua maioria eram tristes.
Lembro-me do período em que estive internada por causa de uma broncopneumonia, por volta dos meus quatro anos. 
Mas, as memórias mais latentes sempre estavam envoltas em brigas, rejeição, abandono, fome, escassez...
E, tudo isso, me deixou com medo e insegurança impregnados no meu ser até a fase adulta.
Eu gostaria muito de compartilhar histórias alegres, mas não foi assim. 
Decidi falar sobre isso da maneira como foi, pois hoje, tendo um novo olhar sobre RELAÇÕES e RELACIONAMENTOS e pelas experiências de meus atendimentos como Terapeuta, vejo que algumas situações parecem acontecer da mesma forma com várias pessoas e ser muito mais comuns do que imaginamos.
E a CURA vem justamente para essas situações!
Meu intuito não está em sentar e lamentar por tudo o que aconteceu comigo. Não! Isso eu já fiz durante a minha vida toda. E não foi nada produtivo!
Quero exatamente trazer o momento da SUPERAÇÃO que foi quando entendi que não importava mais o que havia acontecido, nada disso poderia (e não pode!) me definir. A forma como eu passei a olhar as lições que tirei me trouxeram até aqui.
Enquanto deixarmos as dores e sofrimentos nos amedrontarem, eles serão muito grandes, como verdadeiros monstros a nos aterrorizar. 
No entanto, quando decidimos ENFRENTAR, seja lá o que for, isso não terá mais poder sobre nós.
Não sou melhor do que ninguém. Apenas decidi o que queria ser quando crescesse! E isso aos 41 para 42 anos! 
Sempre é tempo de acionar botões! De virar chaves. 
A qualquer momento podemos escolher ser feliz. Do jeito que somos. Como estamos. Com toda a bagagem que temos e a partir disso melhorar a cada dia.
E é exatamente por aí: a vida é uma viagem! Podemos mudar o destino, o itinerário, a condução. E, se sentimos a bagagem pesar demais, podemos selecionar o que vai nos acompanhar e o que deixaremos para trás.
Que nossa viagem seja fantástica! E não uma daquelas que temos que fazer por alguma obrigação. 
Vem comigo?


terça-feira, 2 de abril de 2019

Como eu vim parar aqui? Parte 2



Abrimos a loja na vontade de sermos autônomos, fazermos as coisas do nosso jeito.
Inicialmente começamos com artigos de cama, mesa, banho e decoração. Depois fomos produzindo algumas peças e acabamos somente com artesanato e decoração.
Aqui, minha cabeça mudou definitivamente. Entendi que me satisfazia empenhar o meu melhor naquilo que era meu, mas as coisas começaram a emperrar. Não vendíamos o suficiente para mantermos as contas e a situação começou a nos estressar profundamente. Tentamos de tudo! E nada!
Até que, em uma conversa com uma “moça” que exalava paz e tranquilidade, comentei com ela que desejava muito saber como lidar com as energias, afinal, eu começava o dia super bem e, no decorrer do dia, me sentia sugada.
Essa moça, a Fabiana, era Mestre em Reiki, e me falou somente que com o Reiki eu conseguiria fazer isso.
Então, em 2017 eu me tornei Reikiana!
E minha vida mudou completamente!
Eu, que acreditei que iria somente trabalhar minhas energias e harmonizar um pouco meu ser, fui curada de feridas emocionais profundas e antigas, comecei a olhar a vida sob outro ponto de vista, mais feliz e cheio de vida e me redescobri em vários sentidos.
As mudanças foram tão evidentes que apareceram no físico. Comecei a ter uma vida mais saudável, meu rosto passou a ter um brilho diferente, fiz tatuagem.
E, ao fazer o Mapa Numerológico do meu nome, descobri que havia uma missão espiritual no meu caminho.
E é aqui que começa minha caminhada como Terapeuta.
Decidi levar a outras pessoas palavras e ferramentas com essa energia de Amor, Acolhimento e Transformações.
Sim, é possível! E é FANTÁSTICO!
Não podemos mudar as coisas como aconteceram na nossa vida, no entanto, podemos resignificá-las e tirarmos lições valiosas. Isso nos fortalece!

Um abraço,
Silvia Mirabal
Terapeuta 💚

Como eu vim parar aqui? Parte 1



Como eu vim parar aqui???

Simples: eu precisava de cura emocional, mental, espiritual e cheguei ao Reiki!
Ahhhhhh, se fosse isso! Se tivesse sido simples assim, que maravilha! Mas, com as voltas que o mundo dá, eu dei várias também.
Hoje entendo que todas foram necessárias. Em cada uma dessas voltas aprendi algo, conheci alguém, fiz alguma coisa. A vida é assim.
Desde que eu me entendi por gente enfrentei dilemas e situações de superação.
Pouparei os ouvidos dos pormenores e, sintetizando: sou filha de uma boliviana linda com um pai brasileiro que foi porreta demais! Um verdadeiro “bon vivant”, tanto que foi embora... E, aos meus dez anos me vi mãe da minha mãe e meio mãe dos meus irmãos. Eu era assim, matrona, chefona, mandona e controladora. E uma cabecinha cheia de ideias, com personalidade forte, tive que ser.
“Cresci” antes do tempo, assumindo responsabilidades que não eram minhas.
Pais pobres, miséria, família desestruturada, sobrevivendo do jeito que dava... ok! Cheguei na adolescência com sonhos, mas pouca força de vontade de realizar algum. Tudo me paralisava. A verdade é que eu tinha muito medo e insegurança.
Enfim, comecei a trabalhar. Inicialmente como recepcionista, depois em vendas, atendente de telemarketing. Em cada lugar um sentimento de inadequação. Foi quando conheci meu atual marido e novos planos e perspectivas vieram.
Conheci o Alexandre na igreja. Em 1997 eu me converti para a doutrina evangélica e, não me adaptando na igreja de origem, acabei indo para uma mais próxima de casa, onde eu conheci minha bênção.
Mas, em junho de 1998 passei pela primeira cirurgia e fui diagnosticada com Endometriose.
Aos vinte e dois anos de idade, sem a mínima noção do que seria, acreditei que, tendo feito a cirurgia (videolaparoscopia) estava tudo bem, tomei os remédios no início do tratamento e seguimos em frente.
Ficamos noivos em 2000 e, com o objetivo de ter fazer nossa vida fomos estudar. Comecei estudando Técnico em Secretariado e fui fazer estágio. Não deu certo no primeiro. Não deu certo no segundo e um sentimento de frustração começou a brotar. Para melhorar como secretária, decidi fazer o curso de Letras e, apaixonada pelo magistério, decidi que queria ser professora. Consegui entrar em uma escola maravilhosa, como recepcionista e, realmente uma nova perspectiva se abriu diante de mim.
Então, em 2003, uma nova cirurgia. Dessa vez mais agressiva, com retirada de boa parte dos ovários e de muitos focos. Tratamento pesado e antecipação do casamento.  Casei em 2004.
Nesse meio tempo, após fazer parte das aulas das professoras de Português e Inglês, pedi uma oportunidade como professora assistente. Consegui!
Foi o lugar onde mais me desenvolvi. Não sem desafios... Eu era durona. Tinha uma visão antiquada de educação. Para mim, professor falava, aluno obedecia, no entanto, a linha da escola era completamente diferente. Um trabalho excepcional no desenvolvimento do aluno enquanto pessoa, completamente participativo de todo o processo. E, em muitos momentos, eu me colocava como aluna para aprender aquele processo também. Quando dava, assistia até algumas aulas, pois a forma de abordagem dos professores era muito dinâmica. Realmente aprendi muita coisa. Até eu entender tudo isso, os alunos me amedrontavam (acho que eles só vão saber disso por aqui). Eu ficava muito, mas muito nervosa. Alguns conseguiam realmente me tirar do sério.
Pessoalmente, essa foi uma época muito tumultuada na minha vida.
A mudança de casa, de sobrenome, as dores no corpo, o tratamento para engravidar, a nova função, minha vontade era seguir nos estudos, mas priorizei o tratamento... Foi muita coisa para minha cabeça, então comecei a entrar em depressão. E, somente percebi que algo estava errado porque eu, que gostava de estar sempre cheirosa, estava sem vontade até de tomar banho. Já estava entrando em um estado de fazer as coisas arrastada.
Comecei a fazer um acompanhamento com psicóloga e senti algum alívio. No entanto, a força para mudar veio quando minha diretora me disse: “Olha, talvez sua felicidade não esteja aqui...”
Eu entendi o recado. Iria perder o emprego e a responsabilidade era minha. Eu lidava com crianças, não podia ficar me arrastando pelos cantos. Não consigo nem lembrar qual discurso eu tinha nessa época, mas, com toda a certeza, devia ser o mais pessimista possível.
Enxuguei as lágrimas, empinei o peito, respirei fundo e, após o recesso de julho, voltei em outra pegada! Mais forte e mais decidida. Recebi um: “Era isso que eu queria de você!”
Fiquei mais algum tempo nessa escola, porém com a casa construída no interior e começando a ter conflitos com os sogros, decidimos mudar para nosso canto. E, com isso, sem igreja.
No ano seguinte, ir e voltar de São Paulo estava ficando exaustivo, além de não conseguir chegar mais no horário.
Mudei de emprego. Enfim, professora! O que durou um mês.
Finalmente prestei um concurso para Secretário de Escola (esse é o cargo) e foi quando me enfiei de vez em depressão. Serviço público, completamente diferente da iniciativa privada. Serviço que não acabava mais, falta de funcionários... Surtei! E as primeiras sensações de inadequação, incapacidade e frustração profissional se instalaram de vez.
Eu não conseguia engravidar, havia entrado na fila de adoção e nada, minha vida ficou completamente sem sentido.
Rivotril na lata!
Até que meu marido, que não sabia mais o que fazer, comprou um casal de galinhas. Digo sempre que a NATUREZA me salvou!
Decidimos abrir uma loja e exonerei do cargo público.
E é aqui onde minha história começa a mudar...


Infância - ou nossa Criança Interior

Mas o que minha infância tem a ver comigo hoje? TUDO! Tudo é ENERGIA! Mesmo antes de sermos gerados há um padrão familiar formado. E ...