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Imagem: https://www.jyu.fi/en/congress/childhood2018 |
Desde cedo conheci as dores!
Dores emocionais e físicas.
Tinha poucas recordações de minha infância e, essas poucas, em sua maioria eram tristes.
Lembro-me do período em que estive internada por causa de uma broncopneumonia, por volta dos meus quatro anos.
Mas, as memórias mais latentes sempre estavam envoltas em brigas, rejeição, abandono, fome, escassez...
E, tudo isso, me deixou com medo e insegurança impregnados no meu ser até a fase adulta.
Eu gostaria muito de compartilhar histórias alegres, mas não foi assim.
Decidi falar sobre isso da maneira como foi, pois hoje, tendo um novo olhar sobre RELAÇÕES e RELACIONAMENTOS e pelas experiências de meus atendimentos como Terapeuta, vejo que algumas situações parecem acontecer da mesma forma com várias pessoas e ser muito mais comuns do que imaginamos.
E a CURA vem justamente para essas situações!
Meu intuito não está em sentar e lamentar por tudo o que aconteceu comigo. Não! Isso eu já fiz durante a minha vida toda. E não foi nada produtivo!
Quero exatamente trazer o momento da SUPERAÇÃO que foi quando entendi que não importava mais o que havia acontecido, nada disso poderia (e não pode!) me definir. A forma como eu passei a olhar as lições que tirei me trouxeram até aqui.
Enquanto deixarmos as dores e sofrimentos nos amedrontarem, eles serão muito grandes, como verdadeiros monstros a nos aterrorizar.
No entanto, quando decidimos ENFRENTAR, seja lá o que for, isso não terá mais poder sobre nós.
Não sou melhor do que ninguém. Apenas decidi o que queria ser quando crescesse! E isso aos 41 para 42 anos!
Sempre é tempo de acionar botões! De virar chaves.
A qualquer momento podemos escolher ser feliz. Do jeito que somos. Como estamos. Com toda a bagagem que temos e a partir disso melhorar a cada dia.
E é exatamente por aí: a vida é uma viagem! Podemos mudar o destino, o itinerário, a condução. E, se sentimos a bagagem pesar demais, podemos selecionar o que vai nos acompanhar e o que deixaremos para trás.
Que nossa viagem seja fantástica! E não uma daquelas que temos que fazer por alguma obrigação.
Vem comigo?
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